quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Bagels atira-se de cabeça á 7ªarte!

Ainda não vos tinha contado mas a semana passada começaram as minhas aulas de História e Estética do Cinema com o professor António Capucho, não sei se é graças a esta inspiração mas ando muito cinefila ultimamente! Nas semanas passadas espreitei o filme New York I Love You que é uma especie de Paris Je T’aime. São basicamente umas tantas curtas metragens, com actores e actrizes bastante conhecidos tanto a interpretarem como a realizarem as mesmas. Estas são algumas cómicas, outras tristes e outras sem qualquer tipo de sentido com o objectivo de nos mostrar diferentes angulos da cidade de New York e do multiculturalismo de que é feita. Como esta é decididamente a minha cidade, não podia ter perdido este filme! Depois atirei-me de cabeça, como sabem, em mais um fenómeno da cultura pop -o New Moon. E no passado fim de semana (antes de Londres) aproveitando o meu retiro algarvio andei ocupadissima diving into the masters! Pois é Hitchcock, De Palma e ultimamente Lynch tem-me acompanhado antes de dormir. Por isso aqui vão algumas sugestões de clássicos a não perder!
Death Calm foi o ultimo filme realizado por Alfred Hitchcock e tem a excelente representação da Nicole Kidman e do Sam Neil e mostra como de um argumento simples um génio pode fazer uma obra de arte!
Depois o Vestida para Matar de Brian de Palma conquistou-me! Sempre achei que o senhor tinha umas tendências estranhas para o bizarro (principalmente desde que vi o filme Carrie, aquele da rapariguinha com poderes telepáticos que mata toda a gente no seu senior prom com a sua fúria). Este filme dele não é excepção mas é pura e simplesmente fantastico! Surpreendente do inicio ao fim...basta apenas dizer que ele decide matar a suposta personagem principal ao fim de vinte minutos de filme...AMAZING

Ontem foi a vez de Blue Velvet de David Lynch e aqui digo com toda a certesa á Joe e á Pinks...nunca vamos ver o Muholand Drive com o Z porque simplesmente acho que ficavamos de relações cortadas! É que sem dúvida Lynch tem o poder de nos confundir, de dar algo por certo e depois trocar as voltas a quem está a ver. A interpretação é claramente a chave para os filmes de Lynch e como nós os quatro nunca estamos de acordo enfim... (note-se o que aconteceu na noite em que ficamos a discutir qual o significado da frase “if you believe in love at first sight, never stop looking” em contraposto com a música I can’t take my eyes off of you de Ramian Rice que aparece no inicio do filme Closer!).

XOXO Bagels

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