quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Homeland #BestShows

Eu sempre vi e adorei Homeland. Depois da brilhante ideia de um soldado americano que retorna a casa após anos de cativeiro, podendo ou não ser um terrorista para o estado islâmico, depois de colocarem Brody fechado num bunker pronto a matar o vice-presidente e ser trazido à razão pela filha graças a um instinto genial da Carrie, depois de explodirem com o edifício da CIA, do brilhante plano de contra ataque organizado secretamente entre a Carrie e o Saul na terceira temporada e por fim a trágica execução de Brody, pensei realmente que esta serie não poderia voltar a ser tão boa.

Duas temporadas e meia de Brody foram mais que suficientes, mas mesmo assim foi arriscado da parte dos criadores removerem uma das personagens principais e logo aquela à volta de quem se centrava o argumento original da serie. Foi necessário redefinir Homeland, o foco agora é a espionagem e a brilhante e perturbada agente da CIA Carrie Mathison. E a serie está melhor que nunca. A quarta temporada foi mesmo a minha preferida. Nada daqueles dramas familiares com a família do Brody que já ninguém aguentava, especialmente vindos da Morena Baccarin que, continuo a achar, foi uma péssima escolha de casting.

O enredo muda 360º, desta vez no centro de toda a atividade com o mundo Islâmico. Após a saída de Brody, a serie precisava e merecia uma temporada destas! Para isso era necessário ter Carrie pronta para a ação e os argumentistas conseguiram até arranjar uma forma convincente de a voltar a colocar no meio da confusão em Islamabad, apesar de ter sido mãe à poucos meses, recorrendo, claro, ao lado bipolar e desequilibrado da personagem. Um enredo cheio de pactos duvidosos, infiltrados, raptos, explosões e até perseguições via drones. Um jogo de espiões ao mais alto nível liderado por Carrie Mathison que Claire Danes representa com uma naturalidade que poucas conseguiriam.


Começou já a 5ª temporada, da qual ainda só vi o primeiro episódio. Passada alguns anos após os acontecimentos de Islamabad, a partida de Quinn e a descoberta que Carrie fez no final do ultimo episódio sobre o seu mentor Saul e que, aparentemente, fez com que decidisse mudar drasticamente o rumo da sua carreira. Agora a trabalhar no setor privado e dedicada à filha, Carrie parece ter atingido uma certa maturidade e consciência de que tem outras pessoas a depender dela, não parecendo tão empolgada em correr riscos. Uma tentativa de assassinato do individuo para quem Carrie trabalha, leva à descoberta que seria ela, na realidade, o alvo a abater. O episódio é relativamente calmo, com a apresentação de várias novas personagens e o retorno de algumas já conhecidas mas em posições diferentes ás que estávamos acostumados. A serie promete!

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